Notícias

Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 11/09/2024 - Folha, Na mídia

Após fumaça de queimadas deixar céu alaranjado em Jataí, UFJ distribui máscaras no campus

Cidade no sudoeste goiano suspendeu as aulas da rede municipal da zona rural por tempo indeterminado

Após fumaça de queimadas deixar céu alaranjado em Jataí, UFJ distribui máscaras no campus
Cidade de Jataí, no sudoeste goiano, amanheceu com o céu laranja na segunda-feira (9) - TV Anhanguera/Reprodução

A fumaça dos incêndios que atingem as regiões norte e centro-oeste deixaram o céu de Jataí (GO) alaranjado na manhã de segunda-feira (9).

A cidade de 106 mil habitantes no sudoeste goiano é a terceira cidade com maior número de registros de queimadas no Brasil, com 244 focos contabilizados entre domingo (8) e segunda (9), de acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

A cidade lidera o número de incêndios no centro-oeste, e está atrás nacionalmente de Altamira (263) e São Félix do Xingu (257), ambas no Pará.

A secretaria municipal de educação de Jataí cancelou as aulas na rede pública na zona rural do município por tempo indeterminado. Em nota, a pasta afirma que a suspensão será vigente até que seja possível o retorno seguro às atividades.

Na segunda-feira (9), a UFJ (Universidade Federal de Jataí) suspendeu as atividades letivas nos turnos da tarde e noite. Na terça (10), fez distribuição de máscaras no campus.

A mudança de tonalidade no céu para vermelho ou laranja é um fenômeno ótico provocado pela refração de raios solares na poeira e fuligem. Em períodos de seca, agravado pela ocorrência de queimadas, o acúmulo dessas partículas é mais intenso.

De acordo com o médico Eliel Silva Alves, integrante do SIASS (Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor) da UFJ, o tempo seco e a baixa umidade relativa tornam o ambiente da região propício para queimadas e incêndios.

"Com isso, há um aumento em agravos de problemas respiratórios e piora de doenças crônicas já existentes como asma, bronquite crônica e enfisema", diz.

Leia na íntegra: Folha de S. Paulo