Apresentação
A história do movimento docente dos professores(as) das universidades federais em Goiás é marcada por muitas lutas e conquistas. Nos seus 40 anos de trajetória, o Adufg-Sindicato se consolidou como uma entidade atuante politicamente, acreditando que cabe ao sindicato lutar pela garantia dos direitos dos (das) docentes federais em todo o Estado de Goiás.
O Adufg-Sindicato representa jurídica e politicamente os/as docentes e atua de maneira independente e autônoma à administração da universidade e ao Estado. É filiado ao Proifes-Federação (link: https://www.proifes.org.br/home), entidade plural e democrática que defende os(as) professores(as) nos assuntos referentes à carreira, salário e melhores condições de trabalho na busca por uma educação de qualidade.
Ao longo desse percurso, o Adufg-Sindicato também construiu juntos com os(as) professores(as) um patrimônio material e imaterial importantíssimo para uma entidade sindical. Além da atuação política e sindical, no Adufg-Sindicato existem atividades que estão relacionadas ao bem-estar e qualidade de vida dos(as) professores(as), como movimentos e atividades de integração, socialização e formação. É o caso dos eventos como Quintart, Encontro de Corais, Sarau e Exposição de Arte e Artesanato, das Aulas de Tai Chi Chuan e Pintura e Desenho, e da própria Sede Campestre, um local de descanso e lazer dos professores, seus familiares e convidados.
Nossa História
Conheça um pouco da história do Adufg-Sindicato:
Criação do sindicato e Anos 1980
21 de dezembro de 1978 - Criada a Associação dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato). A legislação não permitia a existência de sindicatos, por isso criou-se uma associação. O movimento reuniu professores insatisfeitos com as condições precárias de trabalho e da própria universidade.
Em 1980, levou o Adufg-Sindicato a liderar a primeira greve nacional de professores e de servidores públicos. Os docentes foram motivados pela defesa da universidade, da democracia e pela construção de uma carreira docente, de condições salariais melhores e de autonomia, pois a ditadura militar não permitia eleição direta dos dirigentes.
Seção sindicato do Andes
O Adufg-Sindicato torna-se seção sindicato do Andes, entidade que ajudou a criar. Nessa década também o movimento docente enfrentou o contingenciamento de verbas que quase inviabilizaram a sobrevivência da universidade, o projeto GERES, o Projeto Collor, as reformas do governo FHC e, as ameaças à autonomia das universidades. O Adufg-Sindicato participou do movimento popular “Fora Collor” e lutou pelas Diretas Já, pelo concurso público, Regime Jurídico Único.
Criação do Proifes-Federação
Esse período foi marcado por grandes debates e aproximação com a sociedade, os docentes discutiam sobre caminhos e estratégias de resistência. As campanhas e acordos salariais ganharam muito destaque no movimento sindical, o Adufg-Sindicato participou ativamente de reuniões com parlamentares no Congresso Nacional e de manifestações em Brasília durante todo esse processo, especialmente em 2006 e 2007. Nesse contexto também foi criado o Proifes-Federação, em 2006, o Adufg-Sindicato é uma das entidades fundadoras da federação.
Um sindicato de professores e para os professores
Os anos 2010 marcam um período em que o Adufg-Sindicato continuou com a luta política ao mesmo tempo em que investiu mais no bem-estar e na qualidade de vida dos professores, partindo da concepção de que “um sindicato de professores e para os professores”. Movidos por essa ideia, o sindicato desfilia-se do Andes em 17 de março de 2011, passando a ser, de fato, um sindicato e a utiliza o nome Adufg-Sindicato. Depois em 04 de julho de 2014 a entidade conquistaria o registro sindical, no qual o Ministério do Trabalho reconhece o Adufg-Sindicato como único representante legitimo dos docentes das universidades federais de Goiás.
Essa mudança teve um impacto significativo em relação á autônoma do sindicato e nos benefícios revertidos para os professores. Nesse contexto, permanecem as lutas por carreira, acordos salariais e condições de trabalho, além do engajamento social, mas também há um investimento para a saúde física e mental dos docentes. Aliado a isso, são criados os Espaços de Cultura, Lazer e Saúde, o Grupo Travessia e o Coral Vozes, além de ampliações dos espaços físicos das sedes administrativa e campestre.