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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 15/04/2025 - Notícias
15 de abril: Dia Nacional da Conservação do Solo - 4 dicas para contribuir com a preservação do solo

Hoje é celebrado o Dia Nacional da Conservação do Solo, instituído pelo Decreto de Lei nº 7.876, de 13 de novembro de 1989, como uma iniciativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esta data foi criada com o objetivo de desenvolver um pensamento reflexivo e crítico sobre a importância da correta utilização do solo, como um recurso natural para a produção de alimentos e conservação do meio ambiente.
O dia 15 de abril foi escolhido em homenagem ao americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881 - 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos e o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquela nação, além de uma referência para muitos outros países.
Com isso em mente, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) separou quatro dicas para auxiliar na preservação do solo:
• Atenção com o lixo!
O nosso lixo pode ser muito prejudicial ao solo, portanto fazer a coleta seletiva é de suma importância.
• Conservação da vegetação nativa!
Uma das formas mais eficientes de não agredir o solo é evitando o desmatamento.
• Reflorestamento!
Uma alternativa, quando a preservação da mata nativa não for possível, é recorrer ao reflorestamento de áreas degradadas.
• Combate a erosão!
Agricultores, sejam pequenos ou grandes, devem estar atentos aos projetos que podem ajudar no combate à erosão do solo, seja por meio da rotação de culturas ou mesmo impulsionando o uso de meios tecnológicos.
Dados
Segundo Luíz Hernani de Carvalho, autor do livro “Patologia dos solos nas barragens de terra”, “o solo é o produto da alteração de material rochoso, desintegrado e decomposto pela ação de agentes físicos, químicos e biológicos. A ação destes agentes de alteração sobre as rochas, é chamada de Intemperismo. A matriz geradora dos solos é o magma, princípio de todas as rochas existentes no globo terrestre”. Além disso, os solos podem ser examinados sob dois aspectos fundamentais: o factual, determinado pela identificação do solo através de sua composição e caracteres físico-químicos observados ou medidos através de ensaios; e o interpretativo, aquele que agrupa os solos segundo classificação própria de cada ciência, que procura selecioná-los a partir de características comuns dos mesmos.
Conforme o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no final de 2022, entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% têm boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola, mas apenas 2,3% se encaixam na nomenclatura muito boa. Ainda segundo o levantamento, 33,5% dos solos mostram uma potencialidade moderada. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os solos agrícolas, em todo o mundo, vêm se degradando a uma taxa de 0,1% ao ano.
Preservar o solo é papel de todos nós! Vale refletir sobre essa ideia.