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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 18/03/2025 - Notícias
Quarta Cultural apresenta programação ampla aos sindicalizados e convidados do Adufg-Sindicato

Mais uma vez, o Adufg-Sindicato abriu as portas para receber a Quarta Cultural, programação que busca ampliar a oferta de atrativos aos sindicalizados, dependentes e convidados. O evento ocorreu na noite de quarta-feira, 12 de março, e reuniu dezenas de pessoas, que apreciaram as novidades.
Dessa vez, o Auditório da entidade contou com a grandiosa apresentação da violonista Amanda Gonçalves. Já no Foyer, ocorreu a vernissage da exposição “Trabalhos em aquarela e técnicas mistas”, da artista Jacvi, além da apresentação de dois livros, sendo um deles lançamento: “O Vovô Maluquinho” e “A Visitante das Queimadas”, de Heloísa Brito de Mello.
Música
A programação teve início com a apresentação de quatro peças musicais no violão, comandada por Amanda Gonçalves. A jovem é graduanda em Música com Habilitação em Violão pela UFG e possui mais de 10 anos de dedicação na área, dominando também outros instrumentos como guitarra e ukulele. Atualmente, também dá aulas no Núcleo de Artes da Região de Goiás (NART-EFG).
Em entrevista, ela conta que a relação com a música começou cedo, com os pais e membros da família tocando violão dentro de casa. A violonista acrescenta ainda que cursar licenciatura em música proporcionou a abertura de novas oportunidades.
“Sempre estive nesse meio e quando comecei a fazer aulas, também já iniciei as apresentações, participando dos recitais de escola. Quando decidi cursar música, pude me apresentar em vários outros locais, tanto da UFG, quanto em outras cidades, estados”.
Ela descreve ainda sobre a importância de realizar apresentações em eventos como a Quarta Cultural.
“Participar deste evento aqui é muito importante, porque é um espaço onde eu posso difundir a minha arte, posso apresentá-la para mais pessoas, para mais docentes, e é muito importante estar aqui, sobretudo academicamente”, finaliza a jovem.
Lançamento de livro
“Dizem que, quando as pessoas envelhecem, viram crianças. Nem todas. Algumas, em especial os avós, convivendo com os netos, redescobrem a magia do pensamento infantil”.
Essa é a sinopse do livro “O vovô maluquinho”, o primeiro de autoria da escritora Heloísa Brito de Mello, doutora em Linguística Educacional pela Universidade do Novo México e professora aposentada da UFG. Ela apresentou a obra e contou quais inspirações teve para desenvolver a história:
“A ideia de escrever esse livro veio da realidade com o meu marido e meus netos. Recebemos muito as crianças em casa e as brincadeiras são várias. Eles chamavam o avô de ‘vovô maluquinho’ e aí me veio a ideia de escrever um livro para eles, porque eles queriam um livro em que fossem os próprios personagens”.
Sobre o lançamento da obra “A Visitante das Queimadas”, Heloísa explica que sempre se interessou pela escrita de livros infantis, com temáticas atuais que pudessem chamar a atenção das crianças. Daí veio a ideia de abordar as queimadas e a fuga dos animais do Cerrado, em busca de abrigo contra o fogo.
“Então, comecei a pensar nos personagens e chegamos à ideia da macaquinha Bela. Em resumo, a história é sobre a fuga dela, de seus amiguinhos, de sua família, pois ela se perde nas matas do cerrado e vai parar no quintal de uma casa. Então, aí a gente mostra como as queimadas afetam o meio ambiente, afetam diretamente as pessoas. Foi uma experiência lúdica e prazerosa”, afirma a escritora.
Exposição artística
Jaqueline Vitorelli assina como Jacvi as 28 obras da exposição “Trabalhos em aquarela e técnicas mistas”, que estará disponível para visitação no Foyer até o dia 31 de março. A curadoria é do professor José Carlos Batista Nogueira.
Ela agradece o Adufg pela oportunidade de divulgar sua expressão artística em um espaço público e gratuito. Também conta que suas obras simbolizam uma resistência ao que tem ocorrido no ambiente, com mais espaço para o concreto do que para a natureza.
“Nós não podemos esquecer desse espaço e da importância da natureza nas nossas vidas. Todos nós temos um vazio, e a gente busca preencher esse vazio no aspecto econômico, político, social, psicológico, e as artes refletem esse sentimento. Na aquarela, quando eu pinto, gosto de perceber a fluidez da água correndo no papel, o que dá essa sensação de liberdade”, ressalta a artista.