50 anos da Faculdade de Enfermagem da UFG: professoras e técnica recebem título emérito em homenagem emocionante

Uma trajetória marcada pela dedicação à docência e à transformação de vidas. Cercadas de aplausos e saudações acaloradas, três professoras e uma técnica administrativa receberam, na última semana, título emérito em reconhecimento a sua contribuição na produção de conhecimento e ampla defesa da saúde. A programação fez parte das comemorações em alusão aos 50 anos de criação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. 

Elizabeth Esperidião e Sheila Araújo Teles são filiadas ao Adufg-Sindicato e receberam a honraria enquanto docentes. Virginia Visconde Brasil também recebeu o título como docente, enquanto Ivete Santos Barreto teve o reconhecimento concedido enquanto técnica-administrativa do quadro de profissionais do curso. 

Estiveram presentes amigos, familiares, companheiros de trabalho e autoridades diversas, incluindo a Reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, que entregou a honraria a cada uma das homenageadas. 

Representando o Adufg-Sindicato, o Diretor Administrativo, Flávio Silva, enaltece a importância que a UFG concedeu às homenageadas por meio da titulação, valorizando suas trajetórias que marcaram a Faculdade de Enfermagem.

“Isso mostra para nós o reconhecimento por parte da UFG em valorizar o trabalho dessas professoras, que dedicaram 30, 40 anos à produção e valorização do conhecimento. Então, para o Adufg-Sindicato, é satisfatório presenciar esse tipo de honraria, que evidencia ainda mais a importância de uma educação pública de qualidade.”

Cada homenageada foi referenciada por uma amiga de profissão que também faz parte do corpo docente da UFG. Sheila Araújo Teles teve a sua trajetória reconhecida nas falas da também docente da FEN, Karlla Caetano, que faz parte da Coordenadoria de Pesquisa.

“Ao longo dos seus 28 anos de dedicação, a professora Sheila foi sim uma grande desbravadora da pesquisa epidemiológica na Enfermagem em nossa região, no Brasil e no mundo, com a publicação de mais de 160 artigos em periódicos científicos, citados em mais de 96 países”, descreveu a enfermeira. 

Em sua fala oficial, Sheila recordou parte de sua história e enalteceu o papel da UFG em sua carreira. 

“Tenho um grande afeto pela UFG, que me acolheu e me oportunizou qualificação e experiências humanas únicas. Sou apaixonada pela docência, pesquisa e extensão”, declarou Sheila em seu discurso.

Já Ivete Barreto referenciou Anísio Teixeira, educador reconhecido por lei como patrono da escola pública brasileira. Ela defendeu o papel transformador da educação pública, desde os níveis iniciais até o ensino superior.

“A escola pública é o instrumento institucional mais eficiente para a construção da sociedade democrática e, por isso, deve ser entendida e defendida necessariamente como universal, gratuita, obrigatória, laica e de qualidade. Ouso dizer que aí está incluída a universidade pública brasileira”.