Notícias

Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 06/05/2024 - Atuação política e sindical

Diretoria do Adufg-Sindicato e Reitoria da UFG discutem questões relacionadas à greve da categoria docente

Professores e professoras da Universidade Federal de Goiás paralisarão atividades a partir desta terça-feira

Diretoria do Adufg-Sindicato e Reitoria da UFG discutem questões relacionadas à greve da categoria docente

Diretores do Adufg-Sindicato participaram nesta segunda-feira (06/05), de reunião com a reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), professora Angelita Pereira de Lima. Um dos principais objetivos foi discutir questões relacionadas à greve deflagrada pela categoria docente. A paralisação terá início nesta terça-feira (07) e seguirá por tempo indeterminado.

Na reunião, a reitora anunciou que encaminhará à diretoria do Adufg-Sindicato uma proposta com a lista dos serviços que serão considerados essenciais na UFG durante o período de greve. O documento será discutido com a comissão de mobilização, que será criada a partir da reunião do Conselho de Representantes. Também ficou acertado que não haverá obrigatoriedade de que os docentes informem os alunos, por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), sua adesão ou não ao movimento.

Na ocasião, o presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, destacou que a decisão pela greve foi tomada de forma coletiva por mais de 1,3 mil docentes da UFG. “A greve é uma decisão coletiva e não de uma pessoa só. Portanto, nosso maior objetivo é que a categoria esteja presente em todas as ações de luta em defesa do reajuste salarial e da reestruturação das carreiras”, declarou.

A reitora, por sua vez, garantiu que a UFG não tem a intenção de tentar enfraquecer o movimento. “Reconhecemos a greve como parte do processo democrático e entendemos que há demandas legítimas dos docentes”, assegurou.

A 1ª vice-presidenta do Adufg, professora Luciene Dias, reiterou o compromisso da entidade em manter o diálogo com toda a categoria. “Estamos tomando todos os cuidados necessários para trazer as negociações para perto dos docentes. Isso é fundamental, uma vez que a greve é coletiva”.

A Reitoria da UFG também foi informada sobre as pautas que levaram os docentes à deflagração da greve. “A categoria está insatisfeita com a falta de perspectivas de reajuste salarial em 2024. Esta é a principal demanda”, explicou a diretora de Relações Interinstitucionais, professora Geovana Reis. A docente lembrou, ainda, que a categoria também pleiteia a reestruturação das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT).

O combate às notícias falsas também foi abordado durante a reunião. “O Adufg-Sindicato continuará atuando da forma mais transparente possível durante o período de greve. Neste sentido, é fundamental que a comunidade acadêmica não acredite em fake news e busque se informar pelos canais oficiais da nossa entidade”, disse o diretor administrativo, professor Flávio Silva.

O diretor financeiro da entidade, professor Romualdo Pessoa, também esteve presente. “Greve é um instrumento de luta. Estamos atentos para garantir que a categoria seja respeitada neste momento tão importante para a luta”, afirmou.