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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 03/04/2024 - Atuação política e sindical
Adufg-Sindicato e Proifes-Federação discutem contraproposta de reestruturação de carreira com o MEC
O presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, participou na manhã desta quarta-feira (03/04), em Brasília, de reunião entre diretores da Proifes-Federação e representantes da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESU-MEC). O principal objetivo foi discutir a contraproposta de reestruturação do Magistério Superior e EBTT enviada pela entidade sindical ao Governo Federal.
Na ocasião, Geci – que é diretor de Assuntos Educacionais do Magistério Superior da Proifes -, explicou ao secretário Alexandre Fonseca os principais pontos da contraproposta. O docente também reforçou a importância do avanço na recomposição das perdas salariais e do cumprimento do piso salarial. “O governo precisa valorizar nossa categoria para que a carreira se torne mais atrativa”, afirmou.
Os dirigentes da Proifes também solicitaram, em caráter imediato, a criação de um grupo de trabalho no âmbito do MEC para que as questões da carreira sejam, de fato, debatidas. “Acreditamos em um processo contínuo de negociação para fortalecer os docentes. Estamos abertos ao diálogo propositivo com o governo em busca da recomposição das perdas salariais e do reajuste digno”, declarou o presidente da entidade, professor Wellington Duarte.
O secretário Alexandre Fonseca explicou que o MEC está aberto ao diálogo e que a SESU busca criar caminhos possíveis para que os docentes sejam de fato valorizados. "Estamos cientes de que é impossível ter uma boa educação sem a devida valorização dos profissionais. Agradecemos a disponibilidade da Proifes em dialogar e negociar, iremos continuar trabalhando em conjunto para o bom andamento das demandas", disse.
Contraproposta
O documento entregue ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) na última semana propõe, entre outras questões, reajustes salariais em 2024, 2025 e 2026. O objetivo é fazer com que, em 2026, a malha salarial cumpra o piso nacional (Lei 11.378/2008) reajustado, considerando a projeção do IPCA de 2024 e 2025 em 4%. Ou seja, em 2026, fazer com que o salário de entrada do professor graduado (40 horas) seja de R$ 4.954,34.
Os reajustes propostos no documento são: 9,39% em 2024 (a justificativa para esse índice em 2024 é que na malha salarial da carreira proposta o professor 40 horas, graduado, na Classe C/DIII, nível 1, teria o cumprimento do piso, ou seja, os aprovados no estágio probatório já teriam pelo menos o piso do professor em 2024), 6,82% em 2025 e 6,82% em 2026.
Dentre os pontos apresentados, estão ainda a extinção das Classes A/DI e B/DII e a criação de uma nova classe de três anos, provisoriamente chamada de “Classe de Entrada”, que passaria a ser a nova entrada nas carreiras.
Clique aqui e confira a íntegra da contraproposta apresentada pela Proifes.