Notícias
Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 10/03/2023 - Atuação política e sindical
Governo Federal propõe reajuste salarial de 8,4% aos servidores públicos
Terceira reunião da mesa de negociação aconteceu nesta sexta-feira, dia 10. Entidades representativas das servidoras e servidores públicos devem se reunir com suas bases e responder o governo na próxima semana
O Governo Federal apresentou nesta sexta-feira (10/03), proposta de 8,4% de reajuste salarial aos servidores do Executivo Federal para início em 1º de abril. Em relação aos auxílios, foi mantida a proposta de reajuste de 43,6% no vale-alimentação, equivalente a um aumento de R$ 200. A reunião foi realizada no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, com o secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, e contou com a presença de representantes do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) e de outras entidades sindicais.
“O governo piorou a proposta, já que na primeira Mesa de Negociação o índice apresentado foi de 8,5% para abril. Agora vamos consultar nossa base para deliberar pela aprovação ou não da proposta do governo”, afirma o diretor administrativo do Adufg, professor Flávio Silva, que esteve presente na reunião.
A diretora de Assuntos Interinstitucionais do Adufg-Sindicato, professora Geovana Reis, também esteve na reunião e disse estar “decepcionada” com a proposta apresentada. “Nós reconhecemos os esforços para ouvir nossas demandas e sabemos do cenário no qual tomou posse, mas temos a certeza que essa proposta está distante daquilo que a categoria busca. Hoje, fomos surpreendidos com uma proposta pior do que aquela apresentada na última Mesa. Vamos conversar com a nossa base para analisarmos o que será feito”.
O governo anunciou que será necessário o envio de um Projeto de Lei (PL) ao Congresso para o reajuste e de um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) para ajustar o Orçamento. O PLN sendo aprovado primeiro, o PL poderá ser convertido em medida provisória. A expectativa é que ambos os projetos sejam aprovados pelo Congresso ainda neste mês para que a proposta passe a vigorar a partir de 1º de abril.
“Pessoalmente, não acredito na aprovação rápida dos PLs, assim, o aumento ficará para maio, ou seja, 9% de reajuste. Enquanto isso, seguimos firmes na luta”, acrescenta o professor Flávio Silva.