Biblioteca Comunitária ADUFG/LIBRIS recebe Oficina de Cianotipia para crianças de 8 a 12 anos

A Biblioteca Comunitária ADUFG/LIBRIS realiza, na quinta-feira (27), das 14h às 16h30, a Oficina de Cianotipia, ministrada pela professora da Faculdade de Informação e Comunicação da UFG, Cássia Oliveira, com o apoio da bibliotecária do Adufg-Sindicato, Jordany da Luz.

A programação é aberta à comunidade e inclui uma roda de conversa, seguida de prática e montagem de exposição dos cianótipos. São 20 vagas direcionadas a crianças de 8 a 12 anos.

Fique por dentro

A cianotipia é um processo fotográfico artesanal do século XIX, desenvolvido pela botânica e fotógrafa inglesa Anna Atkins e pelo cientista e astrônomo inglês Sir John Herschel. O método utiliza moléculas de ferro sensíveis à luz, as quais conferem a cor azul (ciano) à fotografia, por meio de reação química e da exposição à luz solar/UV, utilizando materiais como papel, tecido e vidro. 

Apesar do avanço nos processos de produção e impressão, essa ainda é uma das técnicas de imagem formada mais duráveis, sendo caracterizada por sua simplicidade e pelos resultados visualmente impressionantes.

Atualmente, esse processo permite muitas experimentações artísticas e pedagógicas na contemporaneidade, permitindo que os participantes conheçam a história da fotografia, desenvolvendo também uma expressão criativa única. 

A bibliotecária Jordany da Luz ressalta a importância do projeto e sua contribuição para as crianças. “A Oficina de Cianotipia é uma oportunidade de conhecer e experimentar um processo histórico e artesanal da fotografia. Com tantas possibilidades que a tecnologia nos oferece, a atividade irá possibilitar aos pequenos leitores, de forma dinâmica e criativa, novas formas de olhar para o mundo por meio da fotografia”.

"Ações como esta buscam oferecer espaços de criação e imaginação para as crianças, ampliando seus repertórios narrativos no âmbito da leitura, da escrita, do desenho, da fotografia, dentre outros. Vamos criar imagens artesanais conhecendo um pouco desta técnica e explorando as folhagens e flores do quintal da ADUFG", afirma a professora Cássia Oliveira.

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