PROIFES-Federação derrota autoritarismo da Andes mais uma vez

Na última semana, por meio da sua Secretaria-executiva, o Ministério da Educação (MEC), apresentou para discussão e aprovação o regimento da Mesa Setorial de Negociação, colegiado que, no âmbito do MEC, tratará de pautas não salariais. A iniciativa faz parte do acordo assinado em 27 de maio de 2024 pelo PROIFES-Federação com o governo, representado pelos Ministérios da Gestão e Inovação (MGI) e Educação.

A instalação da mesa seria apenas mais um ato protocolar decorrente de um acordo assinado entre as partes citadas, mas, infelizmente, não foi o que aconteceu. Mantendo a coerência da sua postura anti-sindical e antidemocrática, o sindicato interestadual ANDES, mais uma vez tentou ocultar a representação do PROIFES- Federação, de uma Mesa de Negociação.

A tentativa, torpe, de impedir a participação da Federação, revela que tal entidade mantém sua postura agressiva de perseguição a outra entidade. A ação, revela a vã tentativa de impor sua visão estreita e anacrônica de buscar a representação única dos docentes, totalmente desproposital, conforme um parecer apontado pela Consultoria Jurídica do MEC (Conjur/MEC).

Não há o que comemorar sobre a manifestação do governo, que expressou o entendimento que não pode ser ignorado: a legitimidade do PROIFES-Federação para ocupar os espaços de interesse de docentes federais. No entanto, há muito a ser repudiado na prática antidemocrática e anti-sindical da entidade partidarizada e radicalizada.

Consciente da importância do seu papel na defesa dos interesses da categoria que representa, o PROIFES-Federação seguirá fazendo o que lhe caracteriza. Nosso papel é de diálogo, propondo, cobrando e construindo saídas para os problemas que afetam docentes das IFES e apontando saídas para as situações que impactam o povo brasileiro, sobretudo os mais necessitados de presença do estado através de políticas públicas, especialmente as educacionais.

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