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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 27/01/2025 - Notícias

Adufg-Sindicato participa da 5ª Conferência do Meio Ambiente de Goiânia

Adufg-Sindicato participa da 5ª Conferência do Meio Ambiente de Goiânia

O Adufg-Sindicato participou, nos dias 23 e 24 de janeiro, da 5ª Conferência do Meio Ambiente do Município de Goiânia, evento promovido pela Agência Municipal de Meio Ambiente que traz como tema “Emergência climática - O desafio da transformação ecológica”. A conferência foi realizada no Plenário Ipê do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª Região e foi aberta à participação da comunidade, tendo como principal objetivo formular dez propostas de políticas públicas prioritárias que devem ser implantadas na capital, além de definir delegados que irão representar a capital na conferência estadual. A professora Marilda Shuvartz, esteve no evento representando o sindicato. 

Entre as autoridades participantes do ato de abertura, estiveram presentes a vice-prefeita, Coronel Cláudia Lira; a presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), Zilma Peixoto; o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Robledo Mendonça e a presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, vereadora Kátia Maria. 

O debate ocorre em um momento de fortes chuvas na capital goiana, o que pode trazer riscos e prejuízos à comunidade. Entre as pautas, destaca-se a necessidade de identificar pontos de vulnerabilidade para que sejam efetuadas as medidas necessárias. No último dia 12 de janeiro, o volume de chuva que atingiu Goiânia foi de até 145 milímetros, o que corresponde a 12 vezes mais o esperado pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). 

A coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agronegócio, que tem como um dos eixos de pesquisa Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, Prof.ª Dr.ª Sybelle Barreira, explica que essas discussões ajudam a se planejar perante algumas ocorrências já existentes e se fazem importantes devido à urgência climática e para mitigar futuras catástrofes.

“É necessário entender que zona urbana e zona rural estão conectadas e todas as ações realizadas em uma impactam na outra. Sabermos que Goiás é um estado com forte ação na agricultura e pecuária, produzindo commodities. Assim, os desmatamentos, a produção intensiva e a exaustão do solo têm efeitos na zona urbana e mais ainda mais no ciclo hidrológico, o que interfere diretamente no ciclo de chuvas”, esclarece a pesquisadora.

Eixos de discussão

A conferência discorreu sobre cinco eixos: mitigação; adaptação e preparação para desastres; transformação ecológica; justiça climática; e governança e educação ambiental. Cada eixo terá um grupo temático de trabalho para a elaboração e discussão das propostas.