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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 06/11/2024 - Notícias

Presidente do Adufg-Sindicato participa de audiência pública contra a aprovação da PEC 66/2023 e o confisco previdenciário

Presidente do Adufg-Sindicato participa de audiência pública contra a aprovação da PEC 66/2023 e o confisco previdenciário
Créditos: Coradofoto

Na manhã da última terça-feira (5), o presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), Geci Silva, participou da audiência pública “A Nova Reforma da Previdência dos Servidores Públicos (PEC 66/023) e Confisco Previdenciário”, que aconteceu na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em Goiânia. Geci detalhou as mudanças impostas à categoria ao longo dos anos e as perdas acarretadas, bem como os prejuízos que a Proposta de Emenda Constitucional nº 66/2023 pode trazer para os servidores municipais e estaduais. A proposta de emenda  66/2023 que foi aprovada no Senado e está em tramitação na Câmara, impõe para os servidores municipais e estaduais as mudanças da reforma previdenciária  do governo Bolsonaro (PEC 03/2019). 

A audiência pública na Alego, primeira casa legislativa do Brasil que faz uma audiência oficial para discutir a PEC, foi de iniciativa dos deputados estaduais Mauro Rubem (PT), Bia de Lima (PT) e Antônio Gomide (PT). Além do presidente do Adufg, também foram convidados ao debate na tribuna de honra o Presidente do Movimento Nacional dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas (Mosap), Edison Guilherme Haubert e o Presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) João Domingos Gomes dos Santos.

Os presentes debateram sobre a Proposta de Emenda Constitucional nº 66/2023, já aprovada no Senado Federal e em discussão na Câmara, que praticamente impõe uma nova reforma previdenciária para os servidores públicos municipais e estaduais. Também foi colocado em pauta a luta pelo escalonamento da cobrança previdenciária dos aposentados e pensionistas, com o apensamento da PEC 06/2024 à PEC 555/2006.

Se aprovada, a PEC 66/2023 vai impor, de forma automática aos servidores municipais e estaduais, com prazo definido, as regras da reforma previdenciária federal implementada no governo Bolsonaro, como pontuado pelo presidente do Adufg-Sindicato. “Essa reforma do Bolsonaro, de certo modo, um governo que falava em família o tempo inteiro, deixa a família em vulnerabilidade, uma vez que não pode mais ter duas pensões, e tantos outros prejuízos. E, mais uma vez, divide os servidores em várias gerações”, destacou Geci.

Silva detalhou ainda o histórico das perdas com as reformas previdenciárias ao longo dos anos, fato que veio retirando direitos garantidos da categoria. O presidente do Adufg defendeu que os docentes devem ficar atentos à tramitação do projeto e, de acordo com ele, a PEC 66/24 pode tranquilamente andar em paralelo com a luta em relação à PEC 06/2024.

E continuou: “Se conseguirmos fazer com que a PEC 06 ande, continuamos com a nossa pauta de não pagamento de contribuição previdenciária dos aposentados e pensionistas, mas amenizamos ela a curto prazo. E é isso um dos nossos objetivos, por isso é importante a luta para o apensamento da PEC 06/2024 à PEC 555/2006,  para que ela não volte nas comissões da Câmara, que gastou 4 anos, de 2006 a 2010, e que a gente faça com que ela ande uma vez, agora que o debate está posto”, finalizou Geci Silva.

Em sua fala, o presidente do Adufg-Sindicato aproveitou para agradecer a participação das representantes do Grupo Travessia do Adufg, as professoras aposentadas Ana Christina de Andrade Kratz,  Marilda Shuvartz e Dulce Terezinha Oliveira Cunha, também presentes na audiência.

“São as nossas aposentadas mais ativas do movimento, que caminharam nos gabinetes dos deputados federais, buscando que assinassem o requerimento e a apensação da PEC 06 à PEC 55. Então, nosso agradecimento ao Grupo Travessia lá do Adufg”, enfatizou ressaltando a participação ativa dos aposentados do Adufg na luta contra a PEC.