Notícias

Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 15/09/2023 - Notícias

Diretoria do Adufg-Sindicato repudia violência política de gênero praticada pelo deputado estadual Amauri Ribeiro

Diretoria do Adufg-Sindicato repudia violência política de gênero praticada pelo deputado estadual Amauri Ribeiro

A diretoria do Adufg-Sindicato manifesta seu total repúdio à violência política de gênero praticada de forma constante pelo deputado estadual Amauri Ribeiro, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Somente nesta semana, o parlamentar ofendeu duas deputadas.

Na quarta-feira (13/09), Amauri atacou a deputada Bia de Lima e insinuou que ela deveria renunciar ao cargo. Ao defender a colega, a deputada Rosângela Rezende foi chamada por Amauri de hipócrita e vitimista.

Para a diretoria do Adufg, as atitudes do deputado são inaceitáveis e criminosas. Quando qualquer mulher é ofendida na política, todas as mulheres são atingidas. Vale ressaltar que a Lei 14.192/2021 considera criminosa toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos das mulheres.

O comportamento de Amauri Ribeiro contra as mulheres começou há vários anos. Em 2019, o deputado disse que a Assembleia Legislativa era uma “casa de mulheres”, onde até “modelos estão ali para servir os deputados”.

Em 2021, Amauri afirmou que a vereadora de Goiânia, Lucíula do Recanto (PSD), “merecia um tiro na cara”. Quando era prefeito de Piracanjuba, chegou a espancar a própria filha e admitiu ser o responsável pelos hematomas no corpo da jovem.

Recentemente, Amauri foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. Ele já admitiu ter feito doações para os acampamentos antidemocráticos que foram montados em frente a quartéis como forma de questionar o processo eleitoral de 2022. Além de dinheiro, o parlamentar afirmou ter ajudado os golpistas com mantimentos e até ter acampado no local.

Diante de tamanhos absurdos, a diretoria do Adufg-Sindicato espera que a Assembleia Legislativa tome todas as providências legais com urgência. O Poder Legislativo tem o dever de assegurar as medidas protetivas para resguardar a vida e o livre direito de qualquer mulher exercer seu mandato eletivo com dignidade e segurança. A diretoria do Adufg também manifesta sua solidariedade às deputadas atacadas e às mulheres como um todo.