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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 30/03/2020 - Jurídico, Notícias

Adufg-Sindicato pede que parlamentares goianos votem contra projetos de redução de salários de servidores públicos

Em carta, o sindicato defende a necessidade de se debater um plano econômico emergencial que dê garantias à economia e aos trabalhadores

Adufg-Sindicato pede que parlamentares goianos votem contra projetos de redução de salários de servidores públicos

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) enviou uma carta aberta aos senadores e deputados federais que integram a bancada goiana no Congresso Nacional pedindo que eles votem contra qualquer proposta de redução salários e jornadas dos servidores públicos por causa da pandemia do coronavírus (Covid-190. “Mais do que nunca, os servidores públicos precisam ser valorizados. Nas mais diversas áreas de atuação, eles estão na linha de frente no combate à pandemia”, afirma o presidente do Adufg, professor Flávio Alves da Silva.

Na carta, a entidade destaca a “intranquilidade” da categoria docente conforme as propostas econômicas emergenciais apresentadas até agora que tenha como objetivo “a proteção social dos 170,3 milhões de pessoas que formam a Força de Trabalho desse país, conforme dados do IBGE, muito especialmente os que estão efetivamente ocupadas, que somam 92,1 milhões de pessoas”.

O Adufg-Sindicato defende a necessidade de se debater “um plano emergencial que tenha como pressuposto manter as empresas e o consumo dos trabalhadores”. O sindicato considera as propostas até agora, que prejudicam os servidores, oportunistas e inconvenientes, além de flertarem abertamente com a inconstitucionalidade, já que tendam fazer alterações profundas e ilegais a toque de caixa.

Segundo o professor Flávio Alves da Silva, a categoria entende a gravidade do momento, mas a situação não será resolvida com a redução de salários e a capacidade de consumo dos servidores. “Precisamos de medidas que salvaguardem economicamente os cidadãos e que o Estado garanta o funcionamento das empresas. Não é o momento de cortes. Contamos com o apoio dos nossos parlamentares para isso”, finaliza.