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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 04/11/2021 - Notícias
Repórter Adufg: Pesquisa da UFG analisa casas de acolhimento para crianças e adolescentes
Dados do Cadastro Nacional de Adoção no Brasil revelam que a maioria dos pretendentes desejam adotar crianças de até 5 anos de idade, o que representa 33,29% das adoções no país. Quando não são adotados, crianças e adolescentes permanecem sob tutela de serviços de acolhimento até completarem a maioridade. No entanto, uma pesquisa realizada pelo Programa De Pós-Graduação Em Projeto E Cidade da Universidade Federal De Goiás (UFG), revela que essas entidades não se parecem em nada com um lar de verdade, o que pode prejudicar o desenvolvimento psicológico e social. A pesquisadora Marlyene Ferreira descobriu que essas moradias precisam apresentar menor transitoriedade e maior flexibilidade espacial.
Em entrevista ao Repórter Adufg, Marlyene explica que o espaço físico das entidades de acolhimento de crianças e adolescentes precisam contar com projetos arquitetônicos e de design de interiores que promovam a sensação de lar. “Não tem o sentido de somente possuir um teto, um abrigo físico. Especificamente dentro das questões de moradia, acolher significa ter um lar e não somente uma casa. O habitar é o agente transformador da casa em lar, da casca protetora em lugar”.