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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 22/04/2025 - Notícias
Estreia de curta-metragem Mã’Jeroma levanta discussões sobre etarismo e ancestralidade no Auditório do Adufg-Sindicato

O Adufg-Sindicato convida sindicalizados, dependentes e convidados a apreciarem a apresentação do curta-metragem Mã’Jeroma, uma produção de Celia Ribeiro, Vittor Blam e Flávio Gomes. A apresentação levanta discussões importantes sobre etarismo, ancestralidade e a força das mulheres em diferentes lugares de pertencimento. A exibição ocorrerá no dia 25 de abril, sexta-feira, às 19h, no Auditório do Adufg-Sindicato. Entrada franca.
O curta apresenta a história de uma atriz com mais de 70 anos, convidada a participar de um teste cinematográfico. Desacreditada em sua carreira, ela vive um misto de euforia e ansiedade em sua preparação. Durante o processo, e por meio de imagens mentais de uma mulher referência em sua vida, a artista entra em contato com cenários e sensações que a remetem à sua ancestralidade.
Sob outro aspecto, o curta fala da lembrança de uma mulher anônima, nascida no início do século passado, analfabeta, que teve dez filhos e um trabalho árduo e que, mesmo diante das dificuldades, desenvolveu muita sabedoria.
Segundo a produtora e roteirista Célia Ribeiro, as temáticas trazidas no material tratam de temas sensíveis e pertinentes aos dias atuais, como o etarismo. Sobre a escolha do nome, Célia nos contou quais foram suas inspirações:
“O nome do curta é Mä’Jeroma, como era chamada a mulher que me inspirou a contar algumas pouquíssimas coisas de sua história. Durante a produção, me perguntei se estava falando de uma mulher, uma época, pois considero que existem tantas Mã’Jeromas ainda hoje, anônimas e em tantos lugares. Creio que estas mulheres merecem estar nas telas, no centro de discussões e a universidade, para mim, é um espaço de excelência para isso”, conta a pesquisadora.
Sobre o público-alvo do curta, ela define que a produção é voltada a todo ser humano que deseje refletir sobre a importância de se pensar o etarismo, a invisibilidade e a importância do feminino para uma nova sociedade, em específico a população de Goiás.
Por fim, Célia ressalta a expectativa dos autores de Mä’Jeroma perante a recepção do público. “Já o inscrevi em alguns festivais e vamos torcer para que este primeiro filme tenha um ótimo início”.
Convidamos todos a prestigiarem a produção!