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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 08/04/2025 - Notícias

Sede Campestre Adufg recebe aula prática com alunos do Instituto de Estudos Socioambientais da UFG

Sede Campestre Adufg recebe aula prática com alunos do Instituto de Estudos Socioambientais da UFG

A Sede Campestre do Adufg-Sindicato recebeu no sábado (05), uma aula prática com discentes do Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goiás (IESA/UFG). O objetivo da ação foi realizar uma avaliação das áreas de recuperação no Morro Feio e das áreas de visitação, além de apresentar os procedimentos para gestão territorial e ambiental.

A atividade de campo durou o dia todo e contou com a presença de 25 alunos. Eles realizaram a vistoria das trilhas já presentes na área e fizeram uma avaliação da condição ambiental das demais zonas delimitadas no estudo. 

A professora do IESA/UFG, Dra. Karla Maria, responsável pela disciplina Prática de Planejamento Ambiental, afirmou que escolheu a sede Campestre por se tratar de um local que já conta com um Plano de Manejo existente, o que permite a realização de estudos diversos.  

“A intenção é que os alunos conheçam ambientes que estão passando por um tipo de uso ainda não regulado e para que eles comecem a pensar em propostas de como é que você pode garantir a conservação ambiental desses ambientes. A expectativa é que os alunos, após a visita nesse local, apresentem uma proposta de como poderia ser dada a estratégia de recuperação para essa localidade”, afirmou a professora.

Plano de Manejo

Mais do que um espaço de convivência, a Sede Campestre foi a primeira Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de Goiás a ter seu Plano de Manejo aprovado. O documento foi desenvolvido com o apoio de professores e estudantes da UFG, que identificaram uma biodiversidade com cerca de 76 espécies arbóreas, 18 de mamíferos, 131 de aves, 16 de anfíbios e duas espécies de serpentes.

A criação da Sede Campestre como RPPN garante a preservação ambiental, impedindo o desmatamento tanto no presente quanto no futuro. Atualmente, o local se configura como um verdadeiro santuário da fauna e flora goiana, oferecendo possibilidades para a prática do ecoturismo e funcionando como um ponto de encontro entre a natureza e a comunidade acadêmica.