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Autor: Ascom Adufg-Sindicato
Publicado em 10/03/2025 - Notícias
Ainda Estamos Aqui: 8 de março reúne mulheres em prol da luta por justiça, democracia e equidade na Praça Botafogo

Lutar por respeito, justiça e pelo fim da violência de gênero. Essas foram as principais reivindicações ecoadas na manhã do último sábado (8), em Goiânia, como parte de uma mobilização importante, em alusão ao Dia Internacional da Mulher. O Adufg-Sindicato, representado pela Diretora de Assuntos Interinstitucionais Geovana Reis, marcou presença na Praça Botafogo e colaborou com a discussão de pautas importantes.
Os atos ocorreram em diversas cidades do Brasil e foram ocupados por mulheres que estão à frente de sindicatos, movimentos feministas, populares e sociais. A campanha deste ano, lançada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi denominada “Pela vida de todas as mulheres, ‘ainda estamos aqui’: pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários e pela democracia - sem anistia para os golpistas”.
Em Goiânia, a temática principal foi “Sem democracia e dignidade, não há vida - por mulheres e meninas vivas, livres e com direitos, contra a exploração e todas as formas de opressão”.
“Estamos aqui hoje pra não deixar silenciarem a nossa voz e pra dizer alto e bem claro que nós precisamos ter respeitados os nossos direitos e desafios, que nós podemos ocupar todos os lugares que desejarmos. As mulheres precisam ter a compreensão de que temos o direito de ocupar qualquer lugar que quisermos”, exclamou a Diretora de Assuntos Interinstitucionais do Adufg-Sindicato, Geovana Reis.
O papel das mulheres na defesa da democracia também foi mencionado no ato, o que envolve também a discussão a favor do fim da jornada 6x1 e outros pontos de igual importância, como a luta pela igualdade salarial, o combate ao assédio no trabalho e o fim do feminicídio, entre outros assuntos.
Neste ano, as mobilizações ocorreram em um contexto de conquistas e indignações em todo o país. No dia 5 de março, a adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada morta no caminho do trabalho para casa, após uma semana desaparecida. O caso aconteceu na Região Metropolitana de São Paulo e, entre os suspeitos, estão dois homens que a assediaram durante o percurso.
Ao mesmo tempo, as manifestações trouxeram como mote central o título “ainda estamos aqui”, em referência ao filme “Ainda Estou Aqui”, do cineasta Walter Salles e protagonizado pela atriz Fernanda Torres. O longa, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional, trata dos horrores da ditadura e da luta da ativista Eunice Paiva por justiça, após ter seu marido Rubens Paiva sequestrado, torturado e morto durante a ditadura militar.