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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 07/03/2025 - Notícias

Ato do dia 08 de março reivindica lutas, conquistas e direitos no Dia Internacional da Mulher

Ato do dia 08 de março reivindica lutas, conquistas e direitos no Dia Internacional da Mulher

Ocorre neste sábado, dia 08 de março, na praça Botafogo, um ato especial em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A reivindicação inicia às 09h e luta pela garantia de direitos e fim de todas as formas de opressão. 

A Diretoria do Adufg-Sindicato convida todas a participarem do ato e reforça a necessidade das docentes, servidoras e alunas das universidades federais ocuparem os espaços de pertencimento a favor da garantia de condições cidadãs e igualitárias.

“Juntas continuamos na luta, resistindo contra a opressão, contra a violência e contra o machismo. Vamos nos reunir para tomarmos as ruas e reivindicamos os nossos direitos e espaços”, convida a Diretora de Assuntos Interinstitucionais do Adufg-Sindicato”, Geovana Reis. 

Estarão presentes mais de trinta entidades de relevância no estado de Goiás, como o SindSaúde, União Nacional dos Estudantes e Fórum Goiano de Mulheres, além de representantes de partidos políticos. 

A luta pelo fim da violência é necessária

O último Anuário da ONU Mulheres revelou que mais de 51 mil delas foram mortas por seus parceiros ou membros da família em 2023, o que equivale ao número alarmante de 140 mulheres mortas diariamente ou um assassinato a cada 10 minutos.

No Brasil, não é diferente. O número de feminicídios aumentou em 2023 e chegou a 1467 vítimas, sendo predominante entre mulheres negras, quase 67%. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado em julho do ano passado. 

Em 2006, a aprovação da Lei Maria da Penha foi um marco da legislação brasileira no enfrentamento contra a violência e foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas como umas das melhores do mundo na área. 

Contudo, existem diversos outros tipos de agressão que configuram violência, não envolvendo diretamente agressão física ou estupro. Expor a intimidade de uma mulher, por exemplo, é uma dessas formas, o que originou inclusive na criação da Lei Carolina Dieckmann, de 2012, em alusão à proteção e privacidade de dados pessoais na internet.

Outros sinais ocorrem por meio de abuso psicológico, como humilhação, deboche e perseguição, que podem ser presenciados em qualquer ambiente. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.

Em 2024, a Lei 14.994 foi sancionada pelo Governo Federal, que incluiu o feminicídio no rol de crimes do Código Penal, além de aumentar a pena para até 40 anos de reclusão.