PodAdufg estreia nova temporada trazendo os desafios do movimento sindical em 2025

A segunda temporada do PodAdufg já está no ar! O projeto idealizado pelo Adufg-Sindicato tem como objetivo, a cada semana, debater temas relevantes para a categoria e para a sociedade como um todo. Neste primeiro episódio, o host, Artur Dias, recebeu o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) de Goiás, Railton Nascimento, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Goiás) e diretor Administrativo do Adufg-Sindicato, Flávio Silva, e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), Néia Vieira.

Durante quase 1h30 de bate-papo, os convidados fizeram um balanço sobre as lutas sindicais em 2024 e quais os desafios que permeiam neste ano. Flávio Silva pontuou que, durante os dois primeiros anos do governo Lula, já se foi possível ter um diálogo mais aberto em relação ao último governo, mas que ainda há muitos pontos que afetam em cheio os trabalhadores que precisam entrar em discussão.  

“A gente precisa achar uma resolução sobre a contribuição sindical ainda neste ano. Isso é muito importante para manter um sindicato ativo e firme na luta dos interesses da classe. Eu vi muitos sindicatos serem desmantelados por não conseguirem se manter”, destaca. 

Em suas falas, Néia Vieira afirma que é necessário fazer uma análise mais crítica das reformas e propostas que andam em tramitação nas Casas Legislativas do Brasil. Em uma analogia, ela destaca que vem sendo tratado mais “as causas” do que “as consequências”. “A gente sabe que as causas são as reformas (trabalhistas, administrativa, previdência), mas a gente precisa discutir mais sobre o sistema produtivo. Essas pessoas estão aptas a discutirem uma escala 6x1, por exemplo? A gente precisa de um movimento sindical para além que incida nas vidas das pessoas”, destaca. 

Railton Nascimento pontuou a necessidade de se colocar um sindicato mais solidificado para que as lutas sejam mais evidenciadas. Ele cita como algumas reformas trouxeram prejuízo à classe, como a previdenciária. “A gente vê a PEC 66/2023 que traz uma demolição dos direitos dos servidores públicos, da classe trabalhadora, que é quem vai levar à realização de um serviço público de qualidade. É o servidor público que vai atender a população na saúde, na educação, na segurança pública, mas que agora tem dificuldade de ter a sua aposentadoria por causa da reforma da previdência”, pontua. 

O episódio completo pode ser conferido no link: https://www.youtube.com/live/v1knOEWVVcY?feature=share