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Autor: Ascom Adufg-Sindicato

Publicado em 01/02/2024 - Notícias

Servidores públicos federais protocolam contraproposta de reajuste salarial para 2024

Servidores públicos federais protocolam contraproposta de reajuste salarial para 2024

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), centrais sindicais e o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate)  protocolaram na tarde de quarta-feira (31/01), uma contraproposta única de reajuste aos servidores públicos federais. O documento foi encaminhado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

A contraproposta conta com dois blocos de recomposição salarial. O primeiro prevê reajuste de 34,32% (dividido em três parcelas iguais de 10,34% em 2024, 2025 e 2026) para os servidores que, em 2015, firmaram acordos por dois anos. O segundo bloco prevê reajuste de 22,71% (dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026 para os servidores que, em 2015, fecharam acordos salariais por quatro anos.

O diretor administrativo do Adufg-Sindicato e vice-presidente da Proifes-Federação, professor Flávio Silva, e o presidente do Adurn-Sindicato, professor Oswaldo Negrão, participaram da Plenária de Servidores Públicos Federais, que foi realizada na terça-feira, em Brasília. Flávio chegou a solicitar a realização de um novo estudo sobre o impacto da proposta no orçamento da União.

Com a apresentação, feita nesta quarta, de uma contraproposta unificada, as entidades dizer esperar que o MGI agende a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente “o mais breve possível” para dar resposta aos servidores.

Proposta
O documento protocolado no MGI contrapõe a proposta do Governo Federal, que, para 2024, congela os salários dos servidores e promete reajuste de 9%, a ser pago em duas parcelas de 4,5%: a primeira em maio de 2025 e a segunda em maio de 2026. O governo aindapropôs aumento nos valores dos auxílios, com vigência a partir de maio de 2024. O auxílio-alimentação será elevado de R$ 658 para R$ 1.000,00; o per capita referente ao auxílio-saúde passará do valor médio de R$ 144,00 para R$ 215,00; e o auxílio-creche irá de R$ 321,00 para R$ 484,90. Isso representa 51,06% de reajuste nos auxílios.

Clique aqui e confira a íntegra da contraproposta.