JP Online: Universidades federais goianas se preparam para o ensino remoto

A Universidade Federal de Goiás (UFG) e a Universidade Federal de Jataí (UFJ) decidiram pela retomada de parte das atividades acadêmicas por meio do ensino remoto e do uso de tecnologias digitais. Na UFG, o retorno foi marcado para 31 de agosto, ao passo que na UFJ, a data ainda será definida.

No caso da UFG, serão organizadas todas as atividades possíveis de serem realizadas de forma remota. De acordo com a direção da instituição, a volta presencial será possível quando houver “absoluta segurança”. Em relação às disciplinas com aulas práticas, ficou definido que cada unidade da UFG analisará os casos para determinar quando e de que forma poderão ser ofertadas.

Para alunos carentes e sem acesso à tecnologia necessária para o acompanhamento de aulas, foi aprovado empréstimo de computadores e auxílio de R$ 50. Também há uma campanha de arrecadação de equipamentos eletrônicos para estudantes que não possuem condições financeiras para a aquisição de computadores.

A UFJ, por sua vez, ofertará disciplinas de Núcleo livre, comum e específico, tanto optativas quanto obrigatórias, Atividades Complementares (AC), Práticas como Componentes Curriculares, disciplinas de orientação, defesas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Tudo isto mediante aprovação do Conselho Diretor de cada unidade acadêmica.

Os estudantes poderão cancelar disciplinas a qualquer momento enquanto durar o período de distanciamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Não haverá prejuízo para os docentes e discentes que optarem em não ingressar na modalidade remota.

Catalão
O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Catalão (UFCAT) está reunido nesta sexta-feira (07/08), para tratar da retomada do calendário acadêmico. Esta matéria será atualizada quando alguma definição for divulgada pela instituição.

Em defesa dos professores
O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) acompanha atentamente todo o processo de retomada das aulas de forma remota. “Temos legitimidade para defender os interesses individuais e coletivos dos docentes e não vamos permitir que direitos sejam violados”, afirma o presidente do sindicato, professor Flávio Alves da Silva.